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ENTREVISTA: JESSÉ RODRIGUES
Um visionário com vocação em simplificar e ir direto ao ponto, também conhecido por trazer de fora as melhores práticas de Marketing Digital para o contexto das empresas brasileiras. O Professor Jessé Rodrigues tem uma longa experiência de mercado e também dentro do ambiente acadêmico.
Atuando efetivamente desde 2001, muito antes da modernização, do acesso plural das práticas de propaganda e marketing aplicadas à internet, ele já atuava e desenvolvia projetos digitais alinhados às melhores práticas disponíveis. Apesar da sua vocação acadêmica, atuou em empresas como Dell Computadores, Grupo RBS e Terra Networks. Desenvolveu também projetos para empresas como Nextel, O Boticário, Tecnisa, Walmart, GM, entre outros.
Atualmente, Jessé divide seu tempo entre a Escola do Marketing Digital, ESPM e a Estarte.Me, uma aceleradora de Startups de tecnologia com foco em aportar conhecimentos, metodologias e processos para transformar ideias em negócios sustentáveis e promissores. Mas, o que ele gosta mesmo é de visitar o Vale do Silício quando possível, para observar “o novo” de perto e construir novas parcerias frente ao Facebook, Prezi, Evernote, entre outras.

Um cara extremamente generoso, com uma preocupação real em contribuir para uma internet mais qualificada. Acompanhe agora o bate-papo que tivemos com ele.
Podemos considerar o ano de 2015 bastante delicado para diversos setores. Apesar do Marketing Digital apresentar-se como um mix de soluções cada vez mais necessárias na relação de retorno sobre investimento para as empresas, é inegável que cada vez mais o nível de qualidade no desenvolvimento dessas atividades estão exigindo competência, criatividade, conhecimento e, principalmente, responsabilidade. Para você, quais são os maiores desafios que as marcas enfrentaram durante o ano de 2015 no Digital?
Acredito que 2015 foi um ano de adaptação muito importante para pequenas e médias empresas. Pela primeira vez, empresas desse porte fizeram investimentos mais maduros na web, e por questões econômicas e culturais, finalmente estão vendo na internet um saída para continuar crescendo. É de fato um meio que tem espaço para todos, e como o público cada vez mais consome conteúdos digitais, é natural que os investimentos sigam a mesma tendência. O desafio foi e será “o que” e “como”, porque o “quando” já está aí.
Ainda sobre canais, veículos e formatos disponíveis no Marketing Digital; quais alternativas você vê como emergentes e que ainda não estão sendo explorados como deveriam dentro do mercado brasileiro, mas que em curto ou médio prazo poderão vir a tornar-se fundamentais?
Videos. O YouTube é o segundo maior buscador do mundo, mas parece que só alguns profissionais de marketing digital sabe disso, achando que apenas o Facebook é relevante – o que inclusive merece sérias ressalvas. As empresas estão perdendo oportunidades todos os dias no YouTube de mostrar o seu melhor conteúdo e atrair novos clientes. Portanto é fundamental que as empresas explorem esse veículo não apenas por meio de anúncios, mais principalmente com conteúdo relevante e bem produzido.
A respeito de Big Data. Como esse emaranhado de informações pode auxiliar as marcas a obterem uma vantagem competitiva? E o que, na sua opinião, é necessário para uma análise relevante e assertiva?
Primeiro, é importante ter foco em objetivos e processos. Simplificar é a chave. Depois disso é que os dados coletados farão mais sentido. A combinação destas informações nas mãos de profissionais qualificados irão potencializar a inteligência e os resultados de qualquer empresas.
Para fechar, como você avalia o potencial e tendência do digital para o próximo ano?
Conteúdo, conteúdo e conteúdo. O ano de 2016 terá uma explosão de novos conteúdos em videos, blogs e redes sociais, solidificando ainda mais o conceito de Inbound. As empresas que entenderem a importância desta estratégia terão melhores resultados em 2016.
